A ESCOLA MARECHAL LUZ REALIZOU UMA AMOSTRA PEDAGÓGICA NO DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA COM TRABALHOS E APRESENTAÇÕES MUSICAIS E TEATRAIS DOS ALUNOS.
Muitos pais estiveram nesta sexta-feira, dia 15, prestigiando a primeira amostra de trabalhos da escola Marechal Luz, envolvendo alunos do período matutino e vespertino. Com diversas apresentações e exposições. A escola mostra que a melhor forma de desenvolver uma educação de qualidade é com a participação da família no ambiente escolar.
APRESENTAÇÕES DO PERÍODO MATUTINO
1º ANO 01 PROFESSORA EDNA FRECCIA
TURMA DO 2º ANO 01. PROFªs CYNARA E INDIAMARA
COM A MÚSICA " SEU NOME"
TURMA DO 3º ANO 01. PROFªs CHRISTIANE E ELAINE
MÚSICA " CUIDA DE MIM"
TURMA DO 4º01 . PROFªs KATERINE E SUELEN
MÚSICA "NINGUÉM É DE NINGUÉM"
Continuação
APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 5º ANO PROFªs TAÍZE E LIDIANE COM A MÚSICA
" TUA FAMÍLIA"
Em sala de aula, quando professor e aluno conseguem
trabalhar em harmonia com o mesmo objetivo, o resultado é sempre positivo.
É justamente isso que
acontece entre a professora Andreia Figueiredo, de Artes, e os terceirões da
Escola Marechal Luz.
A proposta do trabalho era
fazer um estudo sobre a Semana da Arte Moderna de 1922, conhecer os artistas e
reproduzir uma obra na forma tridimensional. “A ideia foi fazer com que os
alunos se colocassem no lugar do artista, compreendessem a visão do artista.
Muitas vezes, quando uma obra está pronta, a pessoa olha e pensa que é fácil,
que qualquer um pode fazer, mas quando se coloca em prática a gente percebe que
não é assim tão simples”, explica a professora.
A partir do momento em que a
ideia foi lançada, os alunos ficaram livres para escolher trabalhar em grupo ou
sozinhos, desde que apresentassem uma maquete da obra, e para surpresa de
alguns e alegria de todos, os trabalhos depois de prontos causaram uma
impressão muito positiva. “Nós sabemos que os nossos alunos têm capacidade, as
vezes a gente não consegue atingir o objetivo, mas isso só é possível quando
ele se dedica, quando ele quer. Os trabalhos apresentados ficaram maravilhosos,
forma produzidas 15 maquetes, cada uma melhor que a outra”, ressalta a Andréia.
Cada equipe ou aluno escolheu
um artista, conheceu a história de vida do mesmo e só então reproduziu uma
obra. Maria Eduarda Pinto Schimtz optou por fazer a maquete sozinha, utilizando
argila, papel, cola e tinta. “Eu reproduzi a obra do artista brasileiro Cândido
Portinari, obra intitulada Meninos na Gangorra, foi uma experiência incrível,
intrigante, não foi fácil reproduzir a obra de forma tridimensional, foi muito
desafiador”.
Outra que também decidiu
colocar a mão na massa sozinha foi a aluna Caroline dos Santos Pacheco, ela
reproduziu a obra Mamoeiro de Tarsila do Amaral. “A obra representa uma
paisagem, e eu adoro paisagem. Foram três semanas em que eu dedicava de duas a
três horas por dia para deixar a obra pronta. Foi incrível ver o trabalho
evoluindo, uma experiência muito boa. É claro, que quando finalizei a sensação
foi de alívio e de que ficou muito bom, se bem que se tivesse mais tempo
acredito que faria melhor”.
As alunas Lídia Goulart
Medeiros, Danieli Patrício e Tainá Goulart decidiram fazer juntas a obra O
Pescador, também de Tarsila do Amaral, obra datada de 1925. “Foi muito difícil,
imaginávamos que seria algo fácil, mas depois que iniciamos , percebemos que
teríamos que ter muita dedicação e paciência para conseguir fazer o mais
próximo possível e o resultado foi ótimo”, completou Lídia.
Com um resultado tão positivo
e vendo o empenho dos alunos, surgiu a ideia de fazer uma exposição dos
trabalhos na própria escola. “Foram trabalhos tão bonitos que não tem como
simplesmente levar para casa e guardar, é algo que tem que ser mostrado e
valorizado. Os alunos encontraram dificuldades para realizar a tarefa, mas
estas dificuldades fazem com que eles cresçam. A exposição será uma forma de
valorizar o empenho de cada um”, finaliza Andreia.
A exposição acontece na
Escola Marechal Luz, hoje, quinta-feira, no período da tarde. A visitação será
aberta apenas para os alunos do próprio colégio.
A Semana de Arte Moderna
ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar
as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de
expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas
formas estéticas europeias mais conservadoras. O idealizador deste evento
artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti.